<em>Media</em> empenhados no «sim»
Mais de 70 associações, sindicatos, partidos políticos e personalidades públicas subscreveram o apelo lançado pelo Observatório Francês dos Media, denunciando o comprometimento dos principais órgãos de comunicação na campanha pelo «sim» no referendo sobre o tratado constitucional.
Em simultâneo com este apelo, o Observatório convocou concentrações em todo país, a principal das quais terá lugar em 9 de Maio, na cidade de Paris, «para exigir um debate honesto e pluraluista».
Os subscritores consideram que «para além da clivagem legítima entre o sim e o não, todos os eleitores são afectados por esta autêntica propaganda mediática».
O apelo, intitulado «Onde está o debate?», sublinha , entre outros aspectos, que «entre 1 de Janeiro e 31 de Março de 2005, no conjunto das emissões (jornais televisivos, programas de conteúdo político e de entretenimento) 71 por cento dos intervenientes eram apoiantes do “sim”».
Considerando apenas os jornais televisivos, o Observatório afirma que 73 por cento do tempo de intervenção foi ocupado pelos defensores da «constituição europeia».
Por outro lado, o apelo refere vários «jornalistas, apresentadores e patrões da imprensa que tomam abertamente posição pelo “sim”», calculando que a «quase totalidade dos títulos da imprensa escrita fazem campanha pelo “sim”.
Entre os signatários estão várias federações sindicais da CGT, o Sindicato Nacional dos Jornalistas, associações como a Attac France ou Les Amis du Monde Diplomatique, entre outras.
Em simultâneo com este apelo, o Observatório convocou concentrações em todo país, a principal das quais terá lugar em 9 de Maio, na cidade de Paris, «para exigir um debate honesto e pluraluista».
Os subscritores consideram que «para além da clivagem legítima entre o sim e o não, todos os eleitores são afectados por esta autêntica propaganda mediática».
O apelo, intitulado «Onde está o debate?», sublinha , entre outros aspectos, que «entre 1 de Janeiro e 31 de Março de 2005, no conjunto das emissões (jornais televisivos, programas de conteúdo político e de entretenimento) 71 por cento dos intervenientes eram apoiantes do “sim”».
Considerando apenas os jornais televisivos, o Observatório afirma que 73 por cento do tempo de intervenção foi ocupado pelos defensores da «constituição europeia».
Por outro lado, o apelo refere vários «jornalistas, apresentadores e patrões da imprensa que tomam abertamente posição pelo “sim”», calculando que a «quase totalidade dos títulos da imprensa escrita fazem campanha pelo “sim”.
Entre os signatários estão várias federações sindicais da CGT, o Sindicato Nacional dos Jornalistas, associações como a Attac France ou Les Amis du Monde Diplomatique, entre outras.